quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

MémÓRíÁs ÉsCóNDÍdáS

. no inicio da tarde, solenemente apresado, perdi um dos seus beijos gelados. e sorvete e mais frio e mais calda. cobertura de flor. Pau e Pico. semente alada. a cada passo firme meus pés marchavam para trás. era canto. era asa. cisne branco. maldito... era assim que eles pensavam. maldita coação do coração. olho pra trás: ainda posso ver o ar de espanto do rapaz. capacidade de reter. será que vou precisar? menino moço, o amor veio como uma onda que não quero controlar. o ônibus esta demorando. o direto-de-ser... será que vou suportar? tanta doçura e mais um bocado de sonhos e tulipas e vermelhas e verdes e tanto amor amarelo. no meu susto os pés corriam., já não sei comandar. corria com a loucura do pólen cheirado. não encontre perguntas,. não entre resposta: sou aquele que tem a sua própria vida e também a minha e querendo a nossa. estou embriagado de nossa própria sorte. encontro. isso responde? é rosa, é sapo, é girassol amarelo, do meu coração, a girar, o cata-vento. talvez ele suma, e eu nunca mais o veja. talvez eu suma e nunca mais me vejam.

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